segunda-feira, 11 de março de 2013

O dia do acidente.

O meu acidente ocorreu quando voltava do trabalho. Moro em Blumenau e trabalho em uma cidade vizinha, Itajaí. Pego o ônibus na rodoviária todos os dias, por quatro anos e como habitualmente, deixei minha moto no estacionamento. Nesse dia, por volta das quatro horas da tarde, cheguei na rodoviária, peguei minha moto e segui para minha casa. Era uma sexta-feira e não tem coisa melhor que, depois de uma semana inteira de trabalho, voltar para casa, para o merecido descanso do fim de semana.

Entrei na Avenida 2 de Setembro e andei, acredito, por alguns segundos, daí em diante não vi mais nada, não senti mais nada. Não senti dor alguma e só lembro de ter acordado no hospital, já operado, às onze horas da noite.

Segundo o pessoal do SAMU e do hospital, consegui dar as informações que precisavam, pois minha moto, junto com minha mochila contendo todos os meus documentos e celular, foram recolhidos ao pátio da Seterb como de "praxe" em caso de acidentes.

Mesmo meio que inconsciente, só falava o nome do meu compadre Gabriel, pedia para que chamassem ele, mas não lembrava o número do celular, afinal de contas, quem é que lembra o número do celular de alguém tendo agenda no aparelho? Mas depois de algum tempo, buscaram meu celular e conseguiram entrar em contato com ele, que fez todos os trâmites da minha internação.

Quando acordei, a primeira pessoa que vi, foi minha irmã que mora em Curitiba. Mesmo estando ainda atordoado, sob efeito de anestesia, percebi na mesma hora, que meu caso era grave, pois minha irmã estava lá. Depois, no dia seguinte pela manhã, recebi a visita de um casal de amigos. Amigos muito queridos e também hoje, meus compadres.

Ps.: Meus queridos amigos Sheila e Gabriel, vocês são amigos, compadres e anjos que entraram na minha vida. Me ajudaram muito nos primeiros dias, nos primeiros meses do meu acidente e me ajudam até hoje. Amo vocês. Muito obrigado!
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário